Campo Grande é a melhor cidade para se viver no Centro Oeste, conforme estudo com as 100 maiores do país
Estudo também mostra que a capital sul-mato-grossense é a sétima melhor do Brasil
Campo Grande está em primeiro lugar das cidades do Centro-Oeste, entre os 100 maiores municípios do País no ranking do Índice dos Desafios da Gestão Municipal (IDGM). O Município ocupa a 36ª posição geral e ganhou 5 posições na comparação com o último ano.
Entre as quatro áreas analisadas, Campo Grande teve sua melhor posição em Saneamento e Sustentabilidade. Na última década, a cidade melhorou sua posição no ranking em 3 áreas: Saúde (+2 posições); Segurança (+14 posições); e Saneamento e Sustentabilidade (+6 posições).
No período analisado, o número de crianças de 0 a 3 anos matriculadas nas Escolas Municipais de Ensino Infantil aumentou 21,7%. O número de casas com cobertura de saneamento básico também aumentou: quase 100% dos municípios são atendidos.
De acordo com o estudo, em 2019 havia 11.938 crianças de 0 a 3 anos matriculadas em Emeis, passados dez anos, o número de matrículas foi para 14.532. Essa variação correspondeu a 21,7% de crescimento das matrículas entre 2009 e 2019.
Já o número de crianças de 4 a 5 anos matriculadas na pré-escola cresceu mais de 100%. Em 2009, havia 7.230 crianças, em 2019, o número de matrículas foi para 16.214. Essa variação correspondeu a 124,3% de crescimento das matrículas entre 2009 e 2019.
Quando falamos em saneamento básico, os números também surpreendem. Em 2019, 99,0% dos domicílios tinham cobertura de coleta de resíduos, o que corresponde a 887.022 pessoas com acesso ao serviço. O percentual coloca Campo Grande na 56ª melhor cobertura entre as analisadas.
A taxa de cobertura de abastecimento de água também é ampla, 98,7% da população tem acesso ao serviço, o que representa 883.962 pessoas. Esse percentual é maior que a média dos 100 maiores municípios do país, e coloca Campo Grande na 45º posição de melhor atendimento entre as cidades analisadas. A população atendida com abastecimento de água era igual a 742.427, em 2009, e foi para 883.962, em 2019.
Já o esgoto chega a 82,9% da população. O município está na 49º melhor posição de atendimento entre as cidades analisadas. A população atendida com coleta de esgoto era igual a 448.160, em 2009, e foi para 742.576 residentes, em 2019.
O índice de tratamento de esgoto chega a 60,9%. Em 2009, o índice de tratamento foi de 47,8% e o município ocupou a 27ª melhor posição entre os 100 municípios. O volume de esgoto tratado na cidade passou de 18.411 para 32.534 mil m3/ano entre 2009 e 2019. Já o volume de esgoto não tratado em 2019 foi estimado em 53.406 mil m3/ano.
A cobertura das equipes de atenção básica alcança 55,2% da população, o que representa 482.220 pessoas. A população coberta pela atenção básica variou de 268.350 para 482.220 no entre os anos de 2008 e 2018.
A taxa de homicídio em Campo Grande reduziu significativamente. A taxa variou de 26,5 para 12,6 por 100 mil habitantes entre 2009 e 2019. Nesse último ano, a cidade apresentou uma taxa menor que a média dos 100 maiores municípios do Brasil, ocupando a 37ª melhor posição no ranking. O número de homicídios em Campo Grande passou de 200, em 2009, para 113, em 2019, uma variação de -43,5% no período. As maiores vítimas de homicídios no município são homens, 89,4% em 2019. Estima-se ainda que 34,5% dos homicídios no município nesse mesmo ano tenha envolvido o uso de arma de fogo.
Os bons resultados fizeram com que Campo Grande cresce 40 posições na área de segurança, única capital do Centro-Oeste a apresentar um crescimento tão relevante. As outras quatros cidades são do Sudeste e Paraná.