Primeiro encontro com técnicos da Educação Especial é realizado em dois dias
O primeiro encontro com técnicos que atuam na Educação Especial das unidades escolares da Reme (Rede Municipal de Ensino) de Campo Grande, será realizado durante dois dias, com jornada pedagógica que iniciou na manhã desta quinta-feira (1).
A reunião é para alinhamento dos trabalhos do ano letivo de 2024 e também para o conhecimento da equipe e apresentação dos técnicos. O encontro é realizado no auditório do Sest/Senat.
Durante o encontro, participam os técnicos chamados de ETAEEs (Técnicos da Educação Especial) que trabalham nas escolas e fazem os acompanhamentos dos alunos com laudo. Além disso, há os profissionais das salas de recursos e do Gapsi (Grupo de Apoio Psicopedagógico).
De acordo com a chefe da Educação Especial da Secretaria Municipal de Educação (SEMED), Tânia Filiú, a reunião serviu para dar boas-vindas aos novos profissionais e fazer acolhimento. “No período da tarde, nós vamos estar reunidos com os ETAEES. Nós teremos uma reunião com os profissionais de sala de recursos no período da manhã e no período da tarde nós vamos nos reunir com os profissionais do Gapsi, que trabalha em escolas polos. Nós temos 17 escolas polos e temos 79 profissionais que trabalham nas salas de recursos”.
Segundo a superintendente de Políticas Educacionais, Ana Dorsa, a Educação Especial tem um público que precisa de acompanhamento de perto e por isso, é necessário fazer um alinhamento com a equipe. “Estarão reunidos técnicos dos ETAEEs, professores das salas de recursos, do Gapsi e os técnicos da SEMED e alinhar como será o ano letivo de 2024 é de profunda importância, já que é um público especial da nossa educação”.
Responsável pelo Gapsi, Zender Antunes Monteira, explica mais sobre o Grupo de Atendimento Psicopedagógico. “Nós atendemos as crianças que apresentam dificuldade ou transtorno de aprendizagem na escola. São essas crianças que não pertencem à educação especial e que estão na escola. O grupo existe desde 2018. É um trabalho importante porque vai ajudar no desenvolvimento, sanar essa dificuldade que a criança está encontrando, para que ela possa prosseguir o seu ritmo normal junto com as outras crianças”.
Renata Teixeira é a responsável pelas salas de recursos multifuncionais. “As aulas nessas salas acontecem no contraturno e é para suplementar ou complementar o atendimento à criança especial. Na verdade é o atendimento educacional especializado. Elas vão suplementar ou complementar o aprendizado do aluno na sala de aula”.
As salas de recursos são equipadas com jogos voltados para o lúdico, possui bandinha, material de alfabetização. “O objetivo não é alfabetizar na sala de recurso, porém, tem os materiais também pedagógicos”.