Prefeitura realiza mutirão para garantir documentações de pessoas com deficiência de Campo Grande
A Prefeitura de Campo Grande, por meio da Subsecretaria de Defesa dos Direitos Humanos (SDHU), realizou um mutirão em sua sede para atender exclusivamente pessoas com deficiência e assim possibilitar maior garantia de direitos para emissão do novo RG, realizado pelo projeto “Direitos Humanos em Ação – Documentação”. O mutirão é realizado em parceria com o Instituto de Identificação Gonçalo Pereira (IIGP).
Distribuídas 44 senhas nessa quinta-feira (23) e mais 44 nesta sexta (24), a confecção da primeira e segunda via de forma gratuita do RG, também chamado de Carteira de Identidade, o RG é considerado o documento mais importante do cidadão, uma vez que representa a identidade de cada pessoa registrada no Brasil, se tornando um documento essencial no dia a dia dos brasileiros em diversas situações.
Luciane Peixoto Terron Serra, de 51 anos, foi em busca do novo RG para garantir que o novo documento também possibilita que diferentes áreas do governo atuem de forma integrada para atender suas necessidades como cidadã.
“Eu tenho visão monocular e foi enquadrado como deficiência desde 2022. Eu achei de grande valia, porque as pessoas entendem quando tem o público, o PCD, as pessoas já sabem que são pessoas especiais. Quando você vai aonde faz a distinção do preferencial com o comum, o que acontece? No meu caso, por exemplo, a minha deficiência não é aparente, então se você me vê numa fila preferencial, você vai se perguntar: ‘o que ela tem, entendeu? ’ E eu vindo aqui, que é justamente para esse público, não tem essa distinção e garanto meus direitos”, comentou.
Paula Renata de 53 anos é mãe do Gabriel Terronzio de 27 anos, que é PCD, e aproveitou o mutirão para atualizar a documentação do filho. “Eu acho essa ação muito válida, já que nos economiza um tempão, a gente já vem aqui, já resolve tudo e no caso das pessoas com PCDs, já é muito mais fácil vindo no centro da cidade, como hoje. Creio que esses mutirões são extremamente necessários, tem que fazer mesmo, é muito rápido e prático para gente”, compartilhou.
Edíria Rodrigues da Costa de 50 anos, buscou atendimento para seu filho que nasceu com baixa visão, diagnosticado com uma doença denominada Retinose Picamentar. “Achei muito importante a realização dessa ação, eu mesma estava tentando agendar esse serviço há dois meses e não estava conseguindo vaga, a página não abria, acho que o sistema estava muito pesado por conta das demandas. Foi ótimo, eu fiquei muito feliz de abrir esse espaço aqui para as pessoas com deficiência, para eles virem tirar in loco. Isso também representa a inclusão desse público”.
A subsecretária da SDHU, Priscilla Carla dos Santos, ressalta a importância das ações de confecção dos novos RGs para públicos específicos da Capital. “Essa é uma ação que integra o perfil de inclusão da administração municipal, uma gestão participativa e o objetivo da mudança para o novo RG é unificar o número do documento em todas as unidades da federação, que traz o número do CPF como registro geral, único e válido para todo o país na Carteira de Identidade Nacional (CIN)”, disse.
Esta declaração é uma identificação civil dos brasileiros e realizada por meio da emissão deste documento conhecido como Carteira de Identidade (RG), que tem objetivo de identificar a população, garantindo-lhe a sua individualidade, o torna visível e oficializa o cidadão. O RG é uma forma oficial de identificação pessoal e contém informações cruciais, como nome, data de nascimento, filiação e fotografia para confirmar a identidade de um indivíduo