Prefeitura divulga Parque Tecnológico e incentiva estudantes no desenvolvimento da ciência
No Mês Nacional da Ciência, Tecnologia e Inovações, não faltam exemplos de pessoas que abraçaram a ciência com um olhar lá no futuro, seja para ajudar o próximo, para otimizar um processo ou serviço, ou para criar oportunidades de melhoria na vida das pessoas.
Nesta quinta-feira (6), Stefany Mendes Alves, de 14 anos, aluna do 9º ano da Escola Municipal Agrícola Governador Arnaldo Estevão de Figueiredo, foi uma das expositoras da Feira de Ciência e Tecnologia de Campo Grande (Fecintec), organizada pelo Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS).
Com um projeto sobre plantação de cultivos junto a uma pequena floresta, ecológica e que preserve o meio ambiente, ela considera feiras e exposições como uma boa ajuda no reconhecimento e visibilidade. Quando ficou sabendo que a Prefeitura de Campo Grande vai instalar o Parque Tecnológico, a estudante vislumbrou mais um caminho para a divulgação de pesquisas. “Quando a gente apresenta um projeto assim, acaba inspirando nossos colegas. O Parque Tecnológico seria uma oportunidade muito grande para dar visibilidade a vários projetos”.
Para o diretor-geral do Câmpus Campo Grande, Prof. Dejahyr Lopes Junior, um projeto como o Parque Tecnológico é muito importante para o estabelecimento da pesquisa e da ciência na cidade. Ele projeta que o Parque Tecnológico pode estabelecer um “ecossistema de inovação” na capital, com facilidade na busca por demandas em tecnologia. “Acho que essa cultura do estudante de conhecer outros espaços, onde ele possa também pensar em desenvolver seus projetos, suas ideias, é positivo para todo mundo. A ciência se desenvolve de uma maneira mais concreta e mais rápida”.
A edição 2022 Fecintec conta com mais de 250 estudantes de escolas públicas e privadas da capital. Estão sendo expostos 129 trabalhos, sendo 47 pesquisas de alunos do ensino fundamental e 82 de estudantes do ensino médio.
Parque Tecnológico
Em fase de implantação, o Parque Tecnológico e de Inovação de Campo Grande – Estação Digital, já figura no mapa da tecnologia da Finep – Financiadora de Estudos e Projetos, uma empresa pública brasileira de fomento à ciência, tecnologia e inovação em empresas, universidades, institutos tecnológicos e outras instituições públicas ou privadas, vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações.
Nesta semana, Leonardo de Menezes Graziottin, analista da Finep, esteve na capital visitando o local onde o Parque será instalado e, durante o encerramento do Programa Centelha MS, projeto que visa estimular a criação de empreendimentos inovadores e disseminar a cultura empreendedora no Mato Grosso do Sul, ressaltou a importância do fortalecimento do ambiente de inovação com a efetivação do Parque.
O complexo terá investimento de R$7,3 milhões para serem executados durante os próximos três anos para estruturação da governança e gestão do Parque Tecnológico, além de aquisição de equipamentos e infraestrutura de tecnologia. A proposta conta com o envolvimento da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul e da Fundação de Apoio à Pesquisa, ao Ensino e à Cultura (Fapec). Com a proposta aprovada, o Município passa a ser importante ator integrando o ecossistema de inovação.
A assinatura do convênio está prevista para novembro deste ano. A implantação do Parque Tecnológico e de Inovação – Estação Digital – será fundamental para o desenvolvimento dos principais setores que envolvem tecnologia existentes em Campo Grande, como também em todo Mato Grosso do Sul, tais como biotecnologia, logística, agronegócio e economia criativa.