Piscina vai fortalecer convívio e incrementar atividades no CCI Piratininga
Os idosos que frequentam o Centro de Convivência do Idoso (CCI) “Edmundo Scheunemann” comemoraram nesta sexta-feira (16) o anúncio do projeto de construção de uma piscina e de um vestiário no local, que fica na Vila Piratininga. A novidade chegou durante a realização do baile semanal da unidade, que acontece às sextas-feiras.
Para a realização das obras, serão utilizados recursos de duas emendas parlamentares, no valor total de R$ 304 mil. O projeto já foi elaborado pela Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos e de acordo com a prefeita Adriane Lopes, os recursos já estão disponíveis e as obras começarão em breve. “A Sisep junto com a SAS vai dar a ordem de serviço para a execução das obras. Com os novos equipamentos, a unidade poderá ampliar as atividades”, justificou.
De acordo com o coordenador do CCI, Jorge Franco, com a piscina, os idosos terão atividades recreativas e aulas esportivas, como hidroginástica e pólo aquático, que são ofertadas aos 189 idosos inscritos no Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos do CCI.
A piscina também poderá ser utilizada no inverno, já que terá equipamento especial para aquecimento.
As irmãs Maria das Graças Tavares Silva, 74 anos, e Maria Rosângela Tavares Ipol, 64 anos, se animaram com o projeto. “Fiquei muito feliz, vai ser ótimo e com certeza vamos aproveitar cada atividade que vai surgir com essas piscinas. Eu mesma superei uma crise de ansiedade com a ajuda da equipe do CCI, que sem dúvida é um lugar que faz bem para a alma e a saúde de quem frequenta”, completou.
“Vai ser maravilhoso porque aqui já temos tudo, só faltava a piscina para fazer uma hidro, estou ansiosa pela novidade”, finalizou Maria Rosângela, que também recebeu suporte no CCI para superar uma depressão.
A unidade começou o ano movimentando os idosos com as tradicionais atividades socioeducativas promovidas nos Cras e CCI’s, como os bailes, bingos, modalidades esportivas, além de oficinas e capacitações. Além da piscina, a novidade este ano no CCI Piratininga é o projeto de vôlei adaptado para os idosos, que já planejam participar de competições, assim como já ocorre em outras unidades da Rede de Assistência Social do município.
O secretário municipal de Assistência Social, José Mário Antunes, informou que a grade de atividades no CCI será incrementada neste primeiro semestre do ano, com aulas de violão, musicalização, jogos de mesa, pintura e aulas de ginástica na academia ao ar livre.
Frequentadora há dez anos do SCFV em unidades da SAS, Maria Vieira Lopes, aos 91 anos disse que não perde um baile do CCI Piratininga. “Eu amo dançar, de todas as atividades, o baile é o que eu mais gosto. Participei do CCI Vovó Ziza, mas após a pandemia eu mudei para essa região e estou amando o Piratininga. Participar do Serviço de Convivência é muito bom porque faz a gente sair da rotina e a gente faz amizades”, disse.
Investimentos
Fortalecer o Serviço de Convivência nas unidades é um trabalho constante da administração pública municipal, que investe na aquisição de equipamentos para serem utilizados nas atividades socioeducativas, levando também oportunidades de geração de renda por meio de capacitações e cursos nos Cras e CCI’s.
No início de janeiro, por exemplo, foram entregues 20 novos violões para duas unidades da Rede de Proteção Social Básica, o Cras Vila Nasser e o Cras Los Angeles.
Os instrumentos foram adquiridos através da Superintendência de Gerência Administrativa e Gerência de Suprimentos e Compras da SAS, com recursos do Fundo Municipal de Assistência Social (FMAS) e estão sendo utilizados nas aulas de musicalização para as crianças e adolescentes inscritas no Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos das unidades.
Atuar de forma preventiva é um dos requisitos para o desenvolvimento da Proteção Social Básica no Sistema Único de Assistência Social. As equipes de profissionais que atuam nas unidades realizam um planejamento de ações que têm como foco prevenir ocorrências ou o agravamento de situações de risco social e vulnerabilidades, que podem dificultar o acesso da população aos seus direitos sociais.
O trabalho é alinhado às situações apresentadas pelas famílias e aos anseios da comunidade, com isso é possível ofertar serviços, programas, ações de acolhimento e socialização direcionadas à realidade de cada unidade.