Painel disponível à população traz informações sobre cenário epidemiológico da Monkeypox

O cenário epidemiológico da Monkeypox agora pode ser acompanhado diariamente através o”dashboard” de monitoramento implementado pelo Centro de Informação Estratégicas em Vigilância em Saúde de Campo Grande (CIEVS-CG), serviço ligado a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau).
O painel disponível para download na página do serviço traz informações sobre o número de casos e óbitos da doença em Campo Grande, no Brasil e no Mundo, bem como um detalhamento do cenário epidemiológicos dos casos confirmados, como a idade e sexo, data da notificação, unidades de atendimento e os sinais e sintomas apresentados.
Na Capital há 7 casos confirmados da doença e outros nove suspeitos. Os principais sintomas da Monkeypox, doença provocada por um vírus da mesma família que a Varíola (Poxviridae), são: febre alta e de início súbito, inchaço dos gânglios nas regiões cervical, axilar e pélvica, dores de garganta e posteriormente o aparecimento de vesículas na pele são os principais sintomas da doença, que é transmitida através de gotículas salivares ou do contato direto com a secreção expelida pela erupção na pele.
É necessário ficar atento a todos os sintomas, porque a doença tem um período de incubação de até 21 dias, assim, todas as pessoas com quem se tem contato próximo ou íntimo neste período também podem ser contaminadas. Contudo é importante ressaltar a que o contato deve ser prolongado e íntimo, para que haja a contaminação.
A prevenção ao contágio acontece através de medidas básicas de higiene e evitando o compartilhamento de itens pessoais, como lençóis, talheres, toalhas, roupas ou outros itens que possam ter entrado em contato direto com as vesículas ou secreções do paciente
Teleatendimento
Pacientes com suspeita da doença podem receber orientações e ser monitorados pelo serviço de Teleatendimento, através do número 2020-2170. O atendimento é realizado diariamente de 07h às 19h. Os notificados pelos serviços de saúde também passar a ser monitorados.
Todas as 72 unidades básicas e de saúde da família estão capacitadas para atender um paciente com suspeita da doença. O Plano de Ação da Monkeypox está sendo finalizado e, dentre as estratégias a serem adotadas, está o estabelecimento de unidades sentinelas que serão referenciadas para coleta de exames e atendimento de casos graves.