A abertura do 15º FEAC (Festival de Arte e Cultura) e o 19º Festival de Danças da Reme (Rede Municipal de Ensino de Campo Grande), reuniu na noite de segunda-feira (4), pais, alunos e professores que desenvolveram o trabalho de dança e arte visual durante o ano.

O Festival deste ano tem 140 unidades escolares presentes e 6.550 alunos inscritos com apresentações sendo realizadas no Teatro Glauce Rocha, até 6 de novembro, nos períodos matutino, vespertino e noturno.

De acordo com o secretário municipal de Educação, Lucas Bitencourt, o evento é uma oportunidade para o aluno mostrar a vivência do que aprendeu em sala de aula. “Apresentar na prática o que foi ensinado pelos nossos professores e o FEAC é o momento que ele tem para apresentar para família isso, sendo o momento mais importante, porque todos ficam na expectativa”.

A superintendente de Políticas Educacionais da Secretaria Municipal de Educação (SEMED), Ana Dorsa, afirma que o Festival é a possibilidade de todas as escolas que têm o projeto escolar da DEAC (Divisão de Arte e Cultura) mostrarem o que foi aprendido. “As escolas organizaram suas danças, teatro, audiovisual. Na entrada do teatro a gente tem as exposições das linguagens, aquilo que o aluno desenvolveu ao longo desse ano nos projetos desenvolvidos pela Divisão. O Festival valoriza o aluno, valoriza o trabalho do professor e enaltece, traz à tona o que a criança, de repente, não teria uma oportunidade de estar em um teatro, de ter iluminação, palco”.

Conforme o chefe da DEAC, Roberto Vieira, o Festival é o maior evento da cultura e envolve todas as linguagens. “Então é de suma importância para os nossos alunos, porque o Festival é a oportunidade de mostrar o que eles aprenderam durante o ano todo, de todas as linguagens que a gente oferece dentro da Rede, desde apresentações, desde dança, e exposições de obras de arte também”.

Pais, alunos e professores

A professora de arte visual das Escolas Municipais Rafaela Abrão e Antônio Lopes Lins, Edriana Cândida de Lara, expôs os trabalhos desenvolvidos pelos alunos do grupo 5 ao 9º ano, sobre a arte sul-mato-grossense. “Os alunos desenharam as araras de diversas formas e trabalhamos o artesanato durante 3 meses para chegarmos ao resultado”.

Alice Barreto é aluna do 7º ano da Escola Municipal Professora Elizabel Maria Gomes Salles. “O meu trabalho exposto é de pintura em tela. Eu sempre gostei de pintar, mas em tela mesmo tive a experiência nas aulas da escola, é algo diferente e eu amo fazer isso”.

A mãe de Alice, a funcionária pública Maria Aparecida Bispo, diz que o projeto oferecido na escola é maravilhoso. “É um incentivo para nossos filhos saberem do que gostam, eles têm a oportunidade de aprender coisas diferentes, eu fico maravilhada”.

Segundo a diretora da escola onde Alice estuda, Aparecida Venância, o DEAC disponibiliza todo o material de pintura para os alunos. “Os projetos da Divisão são incríveis e acontecem no contraturno das aulas. Nós vemos que é uma oportunidade para os nossos alunos se desenvolverem, eles ficam mais focados e dispostos à aprendizagem”.

A operadora de caixa, Gabriella Silva Motta é mãe da Heloísa Cristina Nunes Motta, aluna do 2º ano da Escola Municipal Y Juca Pirama. “A minha filha faz ballet na escola há dois anos e ela adora e nós também. É a primeira vez que ela tem a oportunidade de se apresentar em um teatro e a emoção fica difícil de segurar”.

Aluna da Escola Municipal Domingos Gonçalves Gomes, Valentina da Silva, de 6 anos, fez sua primeira apresentação na abertura do festival. “É legal mostrar o que a gente aprendeu para um público enorme”.

A professora de Valentina e das outras 30 bailarinas que participaram da apresentação, Dalila Ferreira Nantes, a dança apresentada foi dos anos 80, Estúpido Cupido. “As alunas estão bastante interessadas e os pais também, pois minhas aulas acontecem sábado pela manhã e vemos a disposição delas em relação a isso”.

A assistente de educação infantil, Maria Auxiliadora Gomes Verão é a mãe de Valentina. “É a primeira vez que ela se apresenta e eu acho muito interessante ter um Festival como esse, porque é bem evolutivo, é uma atividade física também e a gente tenta conter a emoção ao ver nossos filhos no palco, mas é difícil”.