Começa hoje (17) a segunda etapa da megaoperação “Mosquito Zero” em Campo Grande, que iniciará as atividades com o Dia D de combate à dengue. No Parque Ayrton Senna, mais de 300 servidores da prefeitura irão se reunir para iniciar o mutirão de combate ao mosquito Aedes aegypti, que é transmissor da Dengue, Zika, Chykungunia e outras arboviroses. 

Nesta segunda etapa, as equipes da força-tarefa ficarão dez dias na região do Anhanduizinho, realizando inspeções em residências, descarte de materiais que possam virar criadouros do mosquito e orientando a população sobre como evitar a proliferação deste inseto em seus terrenos. 

“Durante a ação, os agentes de endemias visitarão os imóveis da região para identificar criadouros do mosquito e eliminar os depósitos, sempre orientando os moradores sobre os cuidados e quais os principais sintomas da dengue”, explica o secretário municipal de saúde, José Mauro Filho. 

A limpeza dos terrenos e quintais, preencher recipientes de plantas com areia e acondicionar de forma adequada os materiais que possam represar água também são formas eficazes de combater às arboviroses, uma vez que os criadouros do mosquito são encontrados, em 80% dos casos, dentro de residências, segundo a coordenadoria de combate a endemias vetoriais do município. 

Durante a primeira etapa da operação, que aconteceu na região do Segredo, 2.407 imóveis foram inspecionados pelas equipes da coordenadoria de combate a endemias vetoriais (CCEV) da Sesau, 1.911 depósitos que poderiam virar criadouros do mosquito foram eliminados e 80 focos exterminados.

Ponto de descarte 

Os moradores da região que possuírem materiais inservíveis de grande volume também poderão fazer o descarte destes em uma área previamente definida pela prefeitura. Este ponto ficará ativo durante todo o período em que a equipe estará com a operação na região. 

O ponto de descarte fica no quadrilátero das ruas Prímula, Engenheiro Lutero Lopes, Gerbera e Piracanta. Serão recolhidos móveis, eletrônicos, geladeiras e fogões, pias e vasos sanitários, carcaças de televisões e de computadores, tanques de lavar roupa, armários de aço e pneus. 

“É importante lembrar que devem ser depositados apenas materiais que possam acumular água, ou seja, entulhos e restos de construções, podas de árvores, animais mortos, lixo doméstico e madeira, por exemplo, não devem ser descartados no local”, reforça o coordenador do CCEV, Vagner Ricardo. 

Dados epidemiológicos 

Entre os dias 01 de janeiro e 08 de novembro, Campo Grande registrou 7.877 casos confirmados de dengue, e sete óbitos provocados pela doença. No mesmo período, foram confirmados 1 caso de Zika e 29 de Chikungunya. Durante todo o ano de 2021 foram confirmados 5.673 casos notificados de dengue e três óbitos, sete casos de Zika e 13 de Chikungunya.