Campo Grande é a 4ª cidade do país a integrar Laboratório de Inovação da OPAS
Campo Grande entra para o seleto grupo que integra o Laboratório de Inovação em Atenção Primária à Saúde Forte (APS Forte), desenvolvido pela Organização Pan – Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) no Brasil. Além da Capital, participam até o momento apenas as secretarias de Saúde de Porto Alegre, Teresina e Distrito Federal.
A deliberação foi feita durante reunião nesta quarta-feira (24) na sede da OPAS, em Brasília, onde o secretário municipal de saúde, Marcelo Vilela, apresentou a organização do sistema sanitário de Campo Grande e as metas da gestão para o grupo condutor do Laboratório de Inovação em APS Forte.
“A prioridade da nossa gestão é a mudança do modelo de saúde ainda muito focado nas urgências, temos seis Unidade de Pronto-Atendimento (UPA), para um modelo mais preventivo e integral de cuidado por meio da expansão e do fortalecimento da Atenção Primária”, defendeu o secretário Marcelo Vilela. Atualmente, a cobertura populacional da APS em Campo Grande é de 60%, um salto do que era em janeiro de 2017, quando registrava cerca de 35% de cobertura populacional.
Em novembro, será realizada uma visita técnica em Campo Grande para que o grupo condutor do Laboratório de Inovação conheça as medidas que estão sendo adotadas pelo município para a expansão da Atenção Primária à Saúde.
Conforme o técnico do do Departamento de Atenção Básica do Ministério da Saúde, Webster Pereira, essa conquista é um reconhecimento pelo trabalho que vem sendo desenvolvido para o fortalecimento da atenção primária.
“O DAB reconhece o esforço que a gestão de Campo Grande está fazendo para ampliar a atenção básica e, neste momento, entendemos que a troca de conhecimento com outros entes da federação, por meio da participação no Laboratório de Inovação, irá qualificar ainda mais este trabalho”, disse.
O coordenador da Unidade Técnica de Sistemas e Serviços da OPAS, Renato Tasca, reforçou a importância das iniciativas adotadas pela gestão no município de Campo Grande que tem despontado sendo referência para todo o país.
“Para a OPAS é um privilégio acompanhar de perto a mudança de um modelo de saúde ancorado na APS. Ter Campo Grande como um experiência será muito bem-vindo para o Laboratório de Inovação que entrará em um segundo ciclo no próximo ano”, explica Tasca.
Participaram da reunião o coordenador da Unidade Técnica de Sistemas e Serviços da OPAS, Renato Tasca, com os consultores nacionais, Wellington Carvalho e Iasmine Silva, o representante do Departamento de Atenção Básica, Webster Pereira, o coordenador da Atenção Básica da SESAU, Gabriel Valdez, e a gerente de Educação Permanente da SESAU, Luciene Lima.